segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Maldita Cinderela


Procurar implica muito mais do que saber a forma do que é procurado
É complicado, mas continuamos a procura
Procuramos por vozes, cheiros e algo incomum
Procurar por alguém desconhecido é o mesmo que sonhar saber voar
E então se afogar
Por mais que temos certezas acordamos e percebemos que era apenas uma peça pregada por nós mesmos, dentro de nós mesmos
Perceber que a culpa é sua, descobrir que não deveria acreditar em fracassados no amor
As decepções vêem acompanhadas por pontos de interrogações
Então você implora pra que devolvam seus sonhos, rasga todas as fotos
E continua a procurar pelo inencontrável,
Aposta novamente todas as fichas em jogos inúteis
Ao fim de tudo, acredita que aprendeu algo a mais,
Acredita que o último amado lhe deixou algo de bom, experiência é a palavra usada
E a verdade é que apenas coisas foram tiradas de ti, lhe roubaram mais um pouco de esperança
Você acaba de se tornar mais forte
Descobre que ama o amor
Não o fato do “eu te amo”
Age como outros fracassados e se conforma com menos, ou quase nada.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Hoje não





Talvez não seja a hora
Isso não é belo, eu sei
Eu não estou curada
Eu choro por isso, “nós” poderia ser lindo
Mas não estou preparada
Você é lindo, mas estou longe
Queria te trazer sorrisos, só que isso é pedir demais
Sinto vergonha, estou fraca, queria poder me doar por inteiro
Mas meu coração continua quebrado
Uma parte minha continua morta
Dê-me sua mão, olhe em meus olhos e eu prometo que um dia eu volto
Mas hoje me deixe só
Com meus romances fictícios e dramas reais
Deixe-me só,
Eu só
E só quero estar só